segunda-feira, 20 de abril de 2015

E mesmo com os conselhos dos mais velhos...

O engraçado destino dos nossos caminhos, é quando ele volta para o mesmo local de partida. Nesse retorno revemos pessoas, lugares, revivemos sensações, sentimentos. Mas vemos mudanças, talvez isso seja um pouco das pedrinhas de brilhantes que enfeita esse caminho da volta. Ressalto que nós damos a volta e não o mundo, porque somos nós que fazemos o caminho, o mundo faz o dele, assim como a Lua, foi isso que eu aprendi. Aprende? No caminho a gente aprende, as vezes mesmo com os conselhos dos mais velhos forçamos a aprender na prática. Quebramos a cara? Sim, quebrar a cara é fundamental pra moldar o vaso que somos. O vaso? Ou ele é vazio ou transborda, ou somos nada ou compartilhamos tudo. E se compartilhar o que viramos? multiplicamos, transbordamos, refletimos, viramos exemplo de reflexo (bom ou ruim). E ser bom ou ruim? A relatividade de ser o que somos em determinados casos, em determinados momentos, com determinados públicos e em determinados corações. O coração? Bombeia, bate, aperta, dispara e para. O sangue corre, a gente ama e ele cria o ritmo. tum. tumtum. tum tum tum tumtumtumtum. tum. e para. Para de amar ou de bater? Bater! por que o amor é complexo demais e se eu parar pra falar de amor perco a entrada do caminho que decidi seguir hoje pela primeira direita, por que a esquerda era limpa demais, boa demais e suspeita demais. A direita é mais estreita, escura e é trilha. Trilha não se nega? Trilha não se nega, nem sonora. O som? O som distrai, atrai, desperta ou adormece. Ele gruda, ecoa, inspira e te ensina. E eles? Quem são? Não são, não existe. NÃO, os caminhos! Ah, o caminho? Ele só existe, quando você passa.